Mágoas de Posteiro

Cenair Maicá / Jayme Caetano Braun

Voltei ao rancho da querência onde nasci
Vim ao tranquito assobiando uma vaneira
Não vi ramada, não vi rancho nem mangueira
Pensei comigo, com certeza me perdi

Campo lavrado no lugar que era o potreiro
Campo lavrado no pelado do rodeio
E o braço erguido no pedaço de um esteio
Adeus pra sempre do meu rancho de posteiro

Berro de gado, rincho de potro
Canto de galo, riso de gente
Tenho o passado, perdi o presente
Beira de povo, meu tempo é outro

O ronco estranho do trator substituindo
A voz dos pastos, da ternura e da inocência
Monocultura, apenasmente destruindo
Memória e campo que roubaram da consciência

Eu tenho ganas que este maula sem respeito
Que fez lavoura da invernada onde eu vivia
Tente arrancar a grama verde de poesia
Deste Rio Grande que carrego no meu peito

Trivia about the song Mágoas de Posteiro by Luiz Marenco

On which albums was the song “Mágoas de Posteiro” released by Luiz Marenco?
Luiz Marenco released the song on the albums “Filosofia de Andejo” in 1993 and “Meu Rastro 1” in 2012.
Who composed the song “Mágoas de Posteiro” by Luiz Marenco?
The song “Mágoas de Posteiro” by Luiz Marenco was composed by Cenair Maicá and Jayme Caetano Braun.

Most popular songs of Luiz Marenco

Other artists of Regional