Nada Vezes Nada
Há uma espécie de veneno que nos vai destruindo
É tropa que vai armada, olha a droga no caminho
E a humidade assassinada pelo punhal do homicídio
Parece não valer nada o que Deus confiou a seus filhos
Pros bichos Deus deu o cio e a natureza controla
Pro homem a inteligência e por aí que a coisa embola
Virou raça igual guara disparando dos cachorros
Perdido pensa em voltar grita e pede socorro
O cachorro e o mendigo se encontram na maleza
O homem é um animal pela própria natureza
Só se hermana e se abraça quando encontra uma desgraça
Sem saber que o maior mal e destruir sua própria raça
Cidade constrói princípios, princípios constrói costumes
Fica nada vezes nada para a nossa juventude
O mundo foi, mas o homem, o homem ainda não
Quem vai pra frente sem base é somente o tropicão
Já dizia o grande poeta e com muita precisão
Que se pudesse eu volta pra o velho mundo cristão
Longe da tal internet e dessa tal televisão
Perto da felicidade e com paz no coração