Beira de Avenida (Part. Flow Mc)
Cada posto de avenida é um deserto sem agua
Lotado de anti heroi e metralhadoras de magoa
Não se abala não noiz embala jão o sub estrala o porta mala
Grave fala altão , voz mó pala então moto batendo bengala
Tamo extinção pike coala, os menino que não se arrasta
Tamborzão de mpc balança as placa entusiasta
De mulher a terra é vasta, de casada noiz se afasta
Funk elas gosta e os lek gasta agilidade de ginasta
Flex no fluxo no lixo mó luxo
Bafinho é o cartuxo que dispara os bruxo
Só eu que não puxo quero logo um vinho
Elas vem de mansinho, varios negocinho
E nesse caminho eu não to sozinho bolado com os anti heroi
E essas peça no jogo não é de brinquedo da tec toy
No aquecimento os menor distroi ,oia só a cara do boy
É pilacagem que te doi ao lado a loja da leroy
Pode filma boris casoy, no racha se raxa o coco
Decifra a frase no capa da rapa que ser loko é poko
Se entoca no posto beira d avenida e ja se inicia o esquenta
Se mosca no rosto se sabe na vida nem tudo é o que aparenta
Tamo ai no mundão, sem caça emoção ,
Alguns quer sensação elas locomoção
Senti fixação no olhar dos vilão
Avesso do que voce prega negão
O ritimo é vila que nunca oscila
E nessa batida noiz chama a tequila
Camisa da billa, e pike o jay dilla
Ascendo no clima que essa é da pila
Cada posto de avenida é um deserto sem agua
Lotado de anti heroi e metralhadoras de magoa
Daqui lajes e telhados são quase iguais a coberturas, pois tocar o céu nunca teve haver com altura
Uns vem pela cura, uns tão pela praga trazendo palavras secas em verdades vagas
Funções são pandoras, cordéis de lampião, é como se o jardim do éden criasse monstros no porão
De coração frio russo ta eu e os bons vivã camuflando rancor em sorriso de marsipã
Entre damas da noite e dentes de leão vinho bordo em copo plástico entorpece depressão
Lugar onde ambição é sentimento nobre e faz pecadores ricos odiarem santos pobres
Pelo chão garrafas de aguardente som alto pra que os amigos no céu possam festejar com a gente
Pecado sintila em privação do sono o posto é o lar dos bravos onde reis morrem sem trono
Na sombra a solidão te envolve inflama suspiro oco em coquetel molotov
A noite o mundo move casórios de madrugada e o dia joga arroz em noiz pois casamos com a estrada
Bagunça organizada ao som do tambor, musica obscena na forma de louvor
E se por algum fator, nos negarem o céu a gente encontra o paraíso em camas de motel!!
Cada posto de avenida é um deserto sem agua
Lotado de anti heroi e metralhadoras de magoa