Prosa Proesa

Matéria Prima

[Verso 1]
Tumultuada vida
Feita à imagem e semelhança da cidade
Cheias de altos e baixos
São novidades das antiga
Recuperando o fôlego do corre
Onde se mata ou se morre é porque ninguém socorre
Por aqui, mistura de pureza,maldade e intriga
Feito coração que abriga silenciosa briga
Em todo canto serem ser o centro
Passando pelo centro veja como cada peça se liga
Pro ladrão e a polícia
A delícia e a dor, o amor e malícia
É quando tropeço na ilusão que caio na real
De que a maior ilusão é viver pelo real
Quem é leal permanece, faz da vida celebração
Junto de tudo que abala a estrutura da condição humana
Resistência urbana renova a selva com grafite
E alivia a visão de quem vive no limite

[Refrão] (2x)
A poesia urbana é que recria o panorama
Atração que nos trela ao seu programa
Fogo que queima é energia obscura
E deixa o caminho livre pra geração futura

[Verso 2]
Prosa proeza obedece o destino e desapega
Resultado vem em tamanho mega
Mas esperança cega não conduz ao paraíso
Sai da frente do altar e corra atrás do prejuízo
Cada aviso na entrelinhas vai me guiar
Quanto vai valer o seu Jaguar se a água acabar?
Questionamentos de um momento decisivo
Em que ficar vivendo sem noção é nocivo
Sentado no mirante lá na curva do [?]
Ou lá no Santo André tomando uma no passeio
Circule vários círculos, saia do vicioso
Antes ansioso do viver ocioso e oscilante
Meio lá, meio cá, a cada minuto
Agora represento o absoluto
Produto do eterno fabricado no universo
Combatendo com elegância o lado perverso

[Refrão] (2x)
A poesia urbana é que recria o panorama
Atração que nos trela ao seu programa
Fogo que queima é energia obscura
E deixa o caminho livre pra geração futura

[Verso 3]
Versos delirantes me acompanham na missão
Tipo um gorila fazendo beats num porão
Na avenida da mesmice sigo na contra-mão
Se a ignorância é lei, eu falo contravenção
Eu escrevo a vida e a vida me escreve
As vezes com a mão pesada, outras de leve
Por essas linhas tortas onde o meu destino se endireita
Encima da batida em busca da rima perfeita
Alguém tem que fazer o trabalho limpo no beat sujo (hã)
E dessa parte eu não fujo
Surjo no meio da confusão
Pra dar o sangue em forma de música e faço a transfusão
O mundo acaba, o sol ferve
Eu sigo evaporando versos
Pelos poros da minha pele de poeta
Não me contenho por ilusão que o tempo leva
Faço a minha história, luz no meio de trevas

[Refrão] (2x)
A poesia urbana é que recria o panorama
Atração que nos trela ao seu programa
Fogo que queima é energia obscura
E deixa o caminho livre pra geração futura

Trivia about the song Prosa Proesa by Materia Prima

When was the song “Prosa Proesa” released by Materia Prima?
The song Prosa Proesa was released in 2012, on the album “Material de Estudo”.
Who composed the song “Prosa Proesa” by Materia Prima?
The song “Prosa Proesa” by Materia Prima was composed by Matéria Prima.

Most popular songs of Materia Prima

Other artists of