Na Borda do Espaço
Tô buscando paz
Em um mundo cheio de guerra
Em um mundo cheio de guerra
Tô buscando paz
Em um mundo cheio de guerra
Tô buscando amor
Em um mundo cheio de ódio
Em um mundo cheio de ódio
Tô buscando amor
Em um mundo cheio de ódio
Tô tipo Salvador Dali em um mundo real
Tentando fugir, mas a prisão é mental
Tão acostumado com o que chamam de normal
Que a dor virou episódio na minha série semanal
Sendo antissocial em rede social
Conversando com perfis que não são reais
Vendo notícias de crimes brutais
Enquanto compartilho imagens e frases banais
Utilidade fútil
Quem é o mais errado se discutiu
A diferença é sutil
Fui atrás de um mundo melhor, ele nunca existiu
Somos máquinas criadas a partir do falho
Se matando pra saber qual Deus é o errado
Somos consciente mas não temos consciência do estrago
Somos formigas na borda do espaço
Passos no escuro procurando a liberdade
Os olhos de Deus são branco como a claridade
Anos refletindo atingi maturidade
Como ser feliz sabendo toda a verdade
Entre dilemas filosóficos não ando mais sóbrio
Sentimentos no zoológico
Felicidade é o mito do nióbio
Eu tô vendo OVNI ou só quero fugir do óbvio?
Deuses em frente ao computador
Criando realidades matamos a dor
Morrer jovem é o preço de ser sonhador
Antes dos quarenta o coração já se quebrou
Frustrações acumuladas
O diagnóstico: Esperanças mal tratadas quase em óbito
Uma série cancelada ainda no piloto
Essa é a era dos sonhos mortos
Tô buscando paz
Em um mundo cheio de guerra
Em um mundo cheio de guerra
Tô buscando paz
Em um mundo cheio de guerra
Tô buscando amor
Em um mundo cheio de ódio
Em um mundo cheio de ódio
Tô buscando amor
Em um mundo cheio de ódio