Teia de Renda

De mil canteiros de ilusões
Brotam desejos que já vivi
Já conversados, já tão sentidos
Campos de força, tempos atrás

Em meu destino o que restou
Marca profunda de muito amor
Tão procurada, iluminda
Essa loucura que me abraçou

O que se deu, que se trocou
Quanta verdade a se entrelaçar
Que se sofreu, o que se andou
Quase ninguém nos acompanhou

O que me cerca, onde hoje estou
Numa saudade sem tempo e fim
Acomodada, gente parada
Teia de renda que me cercou

Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais

O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais

Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais

O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais

Trivia about the song Teia de Renda by Milton Nascimento

When was the song “Teia de Renda” released by Milton Nascimento?
The song Teia de Renda was released in 1982, on the album “Anima”.

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