Tempo de Espera
César Roldão Vieira
Vivo o tempo de uma espera
Que eu não mais quisera ter de prolongar
Trago sempre o meu pensamento
Preso ao momento de te reencontrar
Ver teu rosto assim de perto
E a cor contente do teu triste olhar
Me perder dentro em teu peito aberto
E dizer: te amo tanto pra que chorar
Te encontrarei à porta
E te oferecerei minha vida
Talvez tivesse demorado muito
Pra voltar
Mas teu sorriso franco me diz
Que desde a partida
Tu não fizeste mais do que viver
Pra me esperar
Depois contarei coisas
Da estrada por mim percorrida
Com calma sei que tu vais
Lentamente me escutar
E enfim dirás que o meu amor
É tua própria vida
E eternamente nela eu hei de ter
O meu lugar