Brasil Colônia

Jaison Belíssimo / Jeferson Marchetto / Jonatas Holz / Roger Neres

Aperte o play! é a rádio da mondo que tá no ar
Eu "tô ligado" nessa farsa e ninguém vai me calar
E é na pressão, porque o hoje eu venho
Pra derrubar reis de castelos de areia, eu viro o teu pesadelo.
Parado, mãos ao ar, cuidado com o que tu pensa
De longe eu sinto o cheiro
De cada ovelha que escapa do rebanho
Os lobos estão à solta e vamos ver quem é ligeiro.


O mudo manda a carta que explica ao surdo
Que dá o sinal e se quebrem os muros
Do "cabresto" guiando o futuro
No mundo vem o célebre e o fardo consumo
A revolta, a paz e o murmuro
O cabresto, o cego, óh futuro!


Me diz quanto que tu tem?
O navio negreiro é o trem
E gaste aquilo que não tem
Me deva mais e "coma na mão" do teu próprio capataz
Encostam caravelas na costa do brasil,
Brasil, terra de tolos e a simpatia "vai a mil"
Acenda seu pavio pelos ancestrais,
Pois hoje navegamos caravelas multinacionais!


O mudo manda a carta que explica ao surdo
Que dá o sinal e se quebrem os muros
Do "cabresto" que guia o futuro
No mundo vem o célebre e o fardo consumo
A revolta, a paz e o murmuro
O cabresto, o cego, óh futuro!


O mondo calado pegou o mando de campo
Eu digo mais!
Reescreveram a história
E digo mais!
Assassinos em série viram heróis!
Vejo as belezas dessa terra e digo quero mais!
Vejo as riquezas dessa terra e digo quero mais!
E vai sambando nessa merda e sempre corre atras
Por que o espelho vem de graça!


No mundo vem o célebre e o fardo consumo
A revolta, a paz e o murmuro
O cabresto, o cego, óh futuro!
E digo mais...

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