Mulher Sem Nome
Sei que sou um vagabundo dos amigos desprezado
Eu já fui feliz na vida também tive um lar honrado
Hoje quem me vê bebendo sempre na rua caído
Me condena sem saber o quanto sofre um homem traído
E quando a noite vai se apagando,
Sempre estou dormindo sobre uma calçada
Então só desperto com a algazarra,
Dos companheiros da madrugada
São os boêmios que vem de regresso,
Da suas noitada pelos cabarés
Trazendo de braços as novas conquistas,
Entre elas vejo a minha mulher
Em seu lindo rosto sob a maquiagem,
Eu percebo a mágoa da desilusão
O seu novo amor com que me traiu,
Também já lhe fez uma cruel traição
Hoje desprezada está vivendo ao léu,
Vende seu amor para matar a fome
Mais é muito tarde compreender seu erro,
Veja o quanto sofre uma mulher sem nome