Zé Boiadeiro
Zé Boiadeiro
Era o nome de um rapaz
De Mato Grosso a Goiás
Vinha com sua boiada
Com um berrante
E seu cavalo bragado
Chamando pelo seu gado
Nas estrada empoeirada
Mas certo dia
Ao passar num arraiá
A triste sorte fatal
Lhe causou um desatino
E um garoto
Que na rua ali brincava
Quando a boiada passava
Matou o pobre menino
Aquele moço
Vendo o fato doloroso
Ao sentir-se criminoso
Entregou-se ao delegado
Dizendo assim
Como é triste o meu destino
Pela morte de um menino
Seu doutor, eu sou curpado
Mas seu berrante
Que sempre foi companheiro
Por esse Brasil inteiro
Na sua vida de viajante
Ele na sela
Quando ouve uma boiada
Ao passar pelas estrada
Repica triste o berrante