Alguma Algum Ninguém
Maurício Pereira, Morris Picciotto, Romulo Fróes
De novo
Mês de maio
Voltei
Voltei ao ponto onde me enforquei
Pela primeira vez
Há vinte anos
De novo
Seduzido
Tombei
Tombei aos pés do muro em que beijei
Pela primeira vez
Maria João
Vinte anos
Condenado
Pelo lábio enferrujado
De eternos quinze anos
Da Maria, aquele João
Vinte anos
Condenado
Pelo mito congelado
Com seus quase dezesseis
De João, a tal Maria
Morre João
Vive Maria
Vive João
Morre Maria
Vinte Anos
Vinte Anos
E eu ainda me enforcando na imprecisão do artigo:
O A X Y W Z
Um Ma alguma algum ninguém
Outubro
Qualquer mês eu
Chorei
Chorei o tempo, a corda, a mão e dei
Mais uma e outra vez
O meu amor
Outubro
Mês de maio
Cansei
Cansei de muro, beijo e atravessei
Pela primeira vez
João Maria