Cabôcocopyleft
No meu tempo de moleque
O que mais tinha era trepeça
Tinha mula-sem-cabeça
Vou chamar o Papa-Figo!
Mas que diria, que agora mesmo homem feito
O Coisa-ruim iria dar um jeito de me atormentar?
Pois, na era da internética
O Capeta se transfigurou
Numa assombração pseudo-acadêmica
Que me deixa atordoado só de imaginar
Cocococococococopyleft, ui
Pernas para quê te quero
O que será que a pobre da Chiquinha tem?
Anda meio retraída, não fala com ninguém
Ela vivia compondo, criado e cantando (lá, laiá, laiá, laiá)
Mas, agora, contraiu essa coisa, Deus sabe com quem
Ninguém tem ideia da aparência nem que cheiro tem
Só se sabe que não é nenhum fantasma
É morto-vivo, não, meu bem
Parece um escalafobético e novo papapá
Novo papa-paradigma, que veio do Além
Cocococococococopyleft, ui