De Qualquer Vaneira

MAURO MORAES / Edison Souza

Meu caro amigo tá servido um mate
A tarde é uma criança balançando o pé
Não demora eu vou servir uma bóia
Mande a dor embora e tudo o que quiser

Meu caro amigo estou pelos domingos
Devorando uns livros, escutando um rádio
A vidinha anda como sempre
Tordilhando a gente, patrulhando o pago

Nessa conversa de violão e verso
O tema é tão diverso dentro do galpão
Vida é a busca de afeiçoar milongas
As noitadas longas de assoprar tição

Não repare a arrumação do catre
Meu silêncio é um mate que se aquerenciou
Meu compadre a saudade é mansa
Passa um tempo e cansa, sabe como eu sou

(A varanda aqui de casa, ai, ai, ai
Dá de fundos pro meu amor, ai, ai, ai, ai
Pelos olhos da minha amada
O que nos separa eu quis matar deu flor)

Trivia about the song De Qualquer Vaneira by Neto Fagundes

Who composed the song “De Qualquer Vaneira” by Neto Fagundes?
The song “De Qualquer Vaneira” by Neto Fagundes was composed by MAURO MORAES and Edison Souza.

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