Ecos da Tradição
Quando veres um gaucho a trote ao cantar do galo
Não é um grosso, não é nada, é muito mais do que eu falo
É a bandeira do rio grande que vem vindo de a cavalo
E quem falar ao contrário me prove que aí eu calo
Quando vires um ginete cerimoniando o freio
Um laço d doze braças cortando o vento no meio
O Rio Grande não morreu vem mostrar nesse rodeio
Como o Sol esquentando a prosa ou abaixo do tempo feio
Quando ouvires uma gaita amadrinhada ao violão
Um pingo baixando o toso erguendo poeira do chão
O sorriso de uma prenda laçando o olhar do peão
O Rio Grande se apresilha na chanchã da tradição
Quando ouvires um chamado, um aço forte e vibrante
É vacaria que alerta a todos os visitantes
A porteira já está fechada, apeie e chegue pra diante
Que as estrelas da bandeira se mostraram mais brilhantes
Santa mãe da oliveira que pra festa também veio
Arrume uma vela grande pro negro do pastoreio
Se acaso tiver só uma parta ela pelo meio
Pra iluminar o caminho que me leve pro rodeio