Entre o Campo e a Cidade
Pra quem passou a infância como eu lá na campanha
Vivendo longe de casa muita coisa se estranha
Embora tenha o conforto da evolução da cidade
Mas tem horas que o vivendo se enreda na saudade
Na cidade tem beleza, mas não chega ser igual
Aos encantos lá de fora onde tudo é natural
As cachoeiras murmurante e o cantar da passarada
Sinfonia cotidiana que anuncia madrugada
As manhãs cheias de Sol e o perfume do arvoredo
A água pura da fonte pra se beber logo cedo
Se toma leite bem gordo ainda morno da ordenha
E no rancho o aconchego de um velho fogão a lenha
O que se tem na cidade é fruto lá da campanha
Feijão, arroz e batata, carne, azeite e banha
La fora se come bem por que se come de tudo
Se deixei o meu rincão, foi por causa do estudo
Nas férias se Deus quiser volto rever minha gente
Quero montar a cavalo e me sentir livremente
Sentindo o cheiro do campo vou me sentir a vontade
E nos braços de uma prenda vou matar minha saudade