Aquerenciando Saudade

Aquerenciando saudade
No potreiro das lembranças
Fiz um cabresto de tranças
Das cordas do meu violão

Palanqueei um redomão
Na estância da nostalgia
Asinuelando esta cria
Que se chama coração
Asinuelando esta cria
Que se chama coração

Parei rodeio no alto
Da coxilha da bonanza
E na cerca da esperança
No meu violão peregrino

Seis cordas de arame fino
Em forma de um alambrado
Nos mourões do meu passado
Cabresteando o meu destino
Nos mourões do meu passado
Cabresteando o meu destino

Na estância do faz de conta
Cangueei os bois na carreta
Por que a vida faz gambeta
Pra se chegar onde quer

Eu sei que se desu quiser
Vou cumprir o meu intento
Nas melodias do vento
Com pinho, verso e mulher
Nas melodias do vento
Com pinho, verso e mulher

Coisas que eu mais admiro
Poder guardar na consciência
Com puro amor à querência
Que amo desde que nasci

Se o patrão me permitir
Ao morrer ser enterrado
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi

Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi
Com versos bem declamados
Das poesias que escrevi

Trivia about the song Aquerenciando Saudade by Os Farrapos

When was the song “Aquerenciando Saudade” released by Os Farrapos?
The song Aquerenciando Saudade was released in 1987, on the album “Pampa Na Garupa”.

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