Cisma de Ginete

Eu cresci na moda antiga com a guaica empanzinada
Andejei léguas de campo as vezes cortando geada
Lá onde o horizonte finge ser o fim da estrada
Lá onde o horizonte finge ser o fim da estrada

Amanuciei queixo de potro pra poder sentar arreio
Por mais ventena que seja eu entendo os seus anseios
Ençilho e finco esporas e deixo mascando freio
Ençilho e finco esporas e deixo mascando freio

(Levo a vida de a cavalo e a fama de ser ventena
Sou campeiro sou ginete nasci prá gastar chilena)

Repontei boi estraviado embretado nas taquaras
Matreiro desde mocito a cisma ninguém me apara
Fui criado a pão de milho com graxa de capivara
Fui criado a pão de milho com graxa de capivara

O tempo mesmo atrevido nunca me quebrou o cacho
Desmanchei tala de mango esfolando anca de macho
Só me assusta as cruzeira e um potro criado guacho
Só me assusta as cruzeira e um potro criado guacho

Trivia about the song Cisma de Ginete by Os Monarcas

When was the song “Cisma de Ginete” released by Os Monarcas?
The song Cisma de Ginete was released in 1997, on the album “Do Rio Grande Antigo”.

Most popular songs of Os Monarcas

Other artists of Regional