Quando Ronca a Botoneira
Mas eu já sou bem bagual
Ando por ai campeando bailanta
Da serra até a fronteira
E fico bem louco quando ronca a botoneira
Seu gaiteiro me gusta um baile de rancho
De um farrancho no galpão quinchado de santa-fé
De chão batido alumiado de candeeiro
Retoçado bem campeiro onde a noite não dê pé
Qual perdigueiro vou no faro da cordeona
Que as mimosa querendona já aguardam esse gauchão
Vamo gateado porque um tranco de vanera
É remédio pra coceira que as botas dão no garrão
Tuque-tuque do pandeiro varifum na botoneira
Eu gasto a taco da bota e dou um nó na minha quaieira
Tuque-tuque do pandeiro varifum na botoneira
E eu varo a madrugada num trancaço de vanera
Bombiei a sala a campear uma pras marca
Pois quando entro na fuzarca sou pai e não sou padrasto
Já dou demão na China do meu agrado e um pra cá
Dois pro outro lado sem jamais perder o passo
Coisa lindaça quando ronca a botoneira
Vou na volta pelas beira qual um burro de olaria
E assim se bamo entre a poeira e a fumaça
Balançando a carcaça até o clarear do dia
Tuque-tuque do pandeiro varifum na botoneira
Eu gasto a taco da bota e dou um nó na minha quaieira
Tuque-tuque do pandeiro varifum na botoneira
E eu varo a madrugada num trancaço de vanera