Tributo ao Chimarrão

É caixa de ressonância primitiva do meu pampa
Carregas em tua estampa as tradições do meu pago
Quando te sorvo, amargo, tu aqueces minha garganta
E o meu peito se agiganta te bebendo trago a trago

Por isso, quando eu morrer quero que tenha mateada
E que, desde a alvorada, corra frouxo o chimarrão
Pois, pra mim, significa a cuia de mão em mão
Cada verso que eu cantei nos fandangos de galpão

Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão
Que o sul deste país tem civismo e tradição
Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão
Que o sul deste país tem civismo e tradição

Hoje, vives nos galpões e ranchos do povoado
Testemunho do passado às futuras gerações
E, quando mateio, sinto o gosto da minha querência
Água pura que é a essência de caras recordações

Oh! Velha cuia redonda de pátrias continentinas
Trazes o calor das chinas que, comigo, já matearam
E cada mate sorvido tem ajoujo com a saudade
Que, hoje, minha alma invade nas lembranças que ficaram

Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão
Que o sul deste país tem civismo e tradição
Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão
Que o sul deste país tem civismo e tradição

Trivia about the song Tributo ao Chimarrão by Os Serranos

On which albums was the song “Tributo ao Chimarrão” released by Os Serranos?
Os Serranos released the song on the albums “Vanera, Vanera” in 2002 and “Com Você Em Todos Os Momentos” in 2018.

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