Número 62
Pacheco
Fica na rua do amor, residência da paixão
Número 62, esquina com a solidão
É meu mas faz tempo que eu não moro lá
Deixei outra pessoa entrar, ela veio e tomou de conta
Mas não quer cuidar, prefere arrebentar
Estragar tudo, e eu que tenho que pagar
Insisto em pensar que aqui já é o seu lar
Por isso eu deixo esse sentimento me enganar
Aah coração sofrido coração que chora
Covardia me dar amor num dia
E no outro cair fora
Coração bandido, pior é que ele gosta
De ouvir as suas mentiras
O seu amor eterno de 24 horas