Você
Nenhuma madrugada se faz na igreja
E eu nunca levei jeito pra ser a cereja
No bolo de alguém a caminho do altar, meu caro
Se eu pudesse, devolvia as tuas noites
Não quero meu nome em gritos de açoite
Espalhando os cacos atrás de reparo
Essa cópia da chave nem nunca foi sua
Recolhe seus trapos, sapatos, suas roupas
No chão do meu quarto elas não cabem mais
Cê não me conhece, rapaz
Não tema feridas que você nunca abriu
Você não valeu sequer meu ardil
Ainda pergunta o que vai fazer... Sei lá
Eu nunca amei
Você
Todo dia minha língua na sua nuca
Você
Todo dia me cavalga e desmura
Você
Faz fantoche pra deter a escusa
Você, maldito
Você
Todo dia me desmuda e desnuda
Você
Me conduz a secura e a cintura
Você
Guarda o jogo empunhando a recusa
Você
Essa cópia da chave nem nunca foi sua
Recolhe seus trapos, sapatos, suas roupas
No chão do meu quarto eles não cabem mais
Não tema feridas que você nunca abriu
Você não valeu sequer meu ardil
Ainda pergunta o que vai fazer... Sei lá
Eu nunca amei
Você
Todo dia minha língua na sua nuca
Você
Todo dia me cavalga e desmura
Você
Faz fantoche pra deter a escusa
Você, maldito
Você
Todo dia me desmuda e desnuda
Você
Me conduz a secura e a cintura
Você
Guarda o jogo empunhando a recusa
Você
Você
Todo dia minha língua na sua nuca
Você
Todo dia me cavalga e desmura
Você
Faz fantoche pra deter a escusa
Você, maldito
Você
Todo dia me desmuda e desnuda
Você
Me conduz a secura e a cintura
Você
Guarda o jogo empunhando a recusa
Você