Afinal
Diogo
ser, pra quê?
querer, sem ter
ficar pra ver cantar o que encantar
afinal, não foi tão mal assim
quem foste não és mais, quem somos é o que resta
sempre presente, prontamente
sorridente ao ver você
afinal, nem sei como dizer
não vou me arrepender se eu vivo
e aprendo com você
só por não saber dizer que eu canto
e escondo no canto meu pranto
quantas vezes vou seguir a voz que ecoa a noite
e o açoite vem fustigar meu peito como o sol