Lábios Gelados
Luiz de Castro e Pedro Bento
Vivo sozinho no mundo assim
Me acompanha um cruel padecer
Pelos caminhos que andei na vida
Meu sofrimento não pude esquecer
De bar em bar, vivo bebendo como um errante a caminhar
Com teu desprezo vivo sofrendo
Mas não consigo deixar de te amar
Ai, ai, ai, que triste destino é o meu
Vivo bebendo e chorando, lembrando quem me esqueceu
Porém desejo que a mesma tristeza venha amargar tua vida também
Cruel remorso então sentirá, pois não terás como eu mais ninguém
Hás de sentir minha sombra a teu lado como remédio para a tua dor
Hás de sentir os teus lábios gelados sem as carícias de um beijo de amor
Ai, ai, ai, que triste destino é o meu
Vivo bebendo e chorando, lembrando quem me esqueceu