A Um Alien Alienado De Pele e Osso
Christóvão Euzébio
A um Alien alienado de pele e osso
Sou de pele sou de aço sou cristalino
Rezo e peço a Quitéria que zele meu destino
Sou irmão sou de ouro sou menino
Viajo sozinho no terreiro
Sou de abril de março fevereiro
De Capiba carnaval o ano inteiro
Sou de pele de osso de janeiro
Nordestino é Jackson do pandeiro
Sou Nana sou João Gilberto
Sou capeta no meio dos inferno
Sou Jesus de braços abertos
Eu sou de pele e osso
Eu sou honesto
Ergo as pernas para enxergar mais alto
As estrelas escondidas no espaço
Mas a terra também tem seu fracasso
De habitantes e tristes desordeiros
Que onde passa deixa o seu rastro de pólvora
Erguendo sua bandeira de bosta
A querer forçar o mundo inteiro
esquecer de ser gente e ser hipócrita