Doce e Salgado
Não há muito o que mudar
E não espero mais nenhuma surpresa
Posso viver sem ter novidade
Pra variar
Já estou satisfeito
Depois do salgado
Sempre a sobremesa
Uma doçura
Poder ter
Muito mais do mesmo
E não ir à loucura
Não seja por isso
Não, não, não, não, não!
E sofrer adianta?
Se nada vai abalar minha certeza
De que inventei uma tempestade
Pra me molhar
Acho que não tem jeito
É inevitável cair na tristeza
Uma tortura...
Não dá pra entender
O que há de bom
Em se viver só