Padrão Comportamental

Tento e logo falho, é sempre a mesma coisa
Sufoco e logo suplico, é sempre a mesma coisa

Pesada é a dor de viver o próprio abismo
É dor e culpa demais entalados em nó de garganta

Serei livre, quem sabe um dia serei?
Quem sabe um dia

Em meus olhos reside um choro
Transbordando ódio e rancor
Toda lembrança é sentença
E o tempo é uma foice
Distante de todo encanto que vivi anos atrás
Agora quieto contemplo o cemitério quе mim cultivei

Pelas frestas da janеla vejo um pouco que é o sol que sempre sonhei em alcançar
Mas é sempre a mesma coisa

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