Tânia
Tânia, hoje cê faz treze anos,
Vejo em teu rosto teus planos,
Sei que você quer deitar,
Vem cá que eu vou te ajudar,
Esqueça as freiras e o altar,
Tânia, tânia, baby.
Tânia, de pasta contra os botões
Que empinam apesar dos sermões,
Rosa no branco da blusa,
Recusa, mas quer deitar,
Esqueça as freiras e o altar.
Teu corpo nú e molhado,
Virou no banho ó pecado,
Tinha que ser exorcizado,
Oh, Tânia, Tânia,
Deus não é tão mal assim,
Vem meu bem confia em mim.
Tânia, esquece o despeito das freiras,
Gente que vive nas beiras
E nunca se atreve ao profundo,
Fogo, negro, centro do mundo,
Deus está no puro e no imundo.
Teu rosto mostra o receio
Que pulsa do arfar do teu seio,
Teu corpo seco ou molhado,
Foi feito, prá, prá
Ser mesmo tocado por Deus.
Vem, vem, vem, vem Tânia,
Porque hoje cê faz treze anos, nega,
Teu rosto espalha os teus planos
E eu sei que você quer deitar,
Por Deus, venha prá cá,
Prá Deus nos vendo abençoar,
Vamô!!!