Fábrica
Preso em meus medos sou máquina
que trabalha, trabalha, trabalha e não sai do lugar.
Pra onde for rotina será verdadeira
fábrica de animal.
Eu escolho viver
Parem as máquinas
Eu escolho viver
Queimem as máscaras.
A grande parte da população trabalha apenas para ter o pão
O desespero da situação escravo dessa opressão
Vestindo a máscara irracional confundido até com animal
Que briga pela comida mais continua lambendo da própria ferida.
Eu escolho viver e respirar
Na escolada me permiti voar
Quebrem as máquinas
Queimem as máscaras
Seja você, apenas você.