Me Faz Um Dengo/ Disritmia (part. Martinho da Vila)

Me faz um dengo, me faz um chamego
Me tira o sossego, me faz cafuné
Me faz um dengo, me faz um chamego
Me faz bem homem que eu te faço bem mulher, (me faz)

Se quiser, me arranhe, me agarre e me morda
Me arrepio chego quase a desmaiar
Te dou um beijo, te ouriço toda
Te deixo bem doida a se desvairar

Amorzinho
Como é bom
Repousar nesse teu colo
Descansar da relação
E o carinho
Ao despertar
E depois novos afagos
Pra poder recomeçar

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia pra fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo
Me deixa te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos
Me deixa te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografada
Mas pelas retinas desses olhos lindos

Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia
Vem logo! Vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia!

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia

Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia

Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia

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