Imperatriz Leopoldinense - Samba-Enredo 2002
Campos, Terra dos índios Goytacazes
São ferozes, são vorazes
Vida de antropofagia
Na Europa, a notícia rolava
Homem branco se assustava
Índio come gente, quem diria!
Um dia, com fome de amor, ô, ô, ô, ô
Nosso herói se apaixonou
Um momento de magia
Peri beijou Ceci... Ao som do Guarani
Um gesto de brasilidade
Com o tempo, um novo índio se vestiu de ousadia
Num ritual de liberdade
(E deu...)
E deu tupy, or not tupy
Eis a visão do artista
Nessa nação tupiniquim
Índio virou um anarquista
(Qual é?)
Macunaíma com Zé Pereira
É índio, é negro, é imperador
Mais tarde, essa mistura brasileira A Tropicália originou
Tem Iracema em Ipanema, alegria geral
Eu sou também Carmem Miranda no meu Carnaval
(Hoje, o couro vai comer...)
Hoje o couro vai comer
Auê, Imperatriz... Auê, auê
Nossa tribo canta meu país
Pra valer
(Em Campos)