Serpentário

Santzu

Letra verificada de Serpentário por Santzu

[Verso 1: Santzu]
No século do ego eu trafego
Incrível como meu sentido
Não permite que eu fique cego
Mesmo sem a plena visão
A medusa te ganha no olho
Só precisamos da sua atenção
Da luz divina eu não sou digno
E Para os seus "astros" eu
Represento o décimo terceiro signo
Tempo nublado
Em outro estado de espírito
Enquanto o eu físico transborda o eu lírico
O que difere nossos rostos são
Palavras que se perdem na imensidão
Digo que a arte é só um ponto de interpretação
Mas ela diz que nossa ligação é uma interrogação
Elas me chamaram de amor
Me disseram que compor é iluminação
E eu sou uma aberração
Porque só consigo compor
Quanto sinto o vazio escuro do meu coração

[Verso 2: Santzu]
Então me diz, se eu tenho papel fogo e tormento
Como eu faço pra queimar esse tal desse sentimento
Que invade o meu quarto toda noite, deixa despedaçado
3 metro quadrado de bagunça
E uns quadro borrado nas paredes?
Tô preso nessa rede, meu corpo pede carne
Minha alma sente sede e eu não consigo matar
Então vou lamentar te ver
Da próxima vez que nois se trombar
Não vou reconhecer
Veneno por veneno
Nois já tamo envenenado há tanto tempo
Que já não tá nem batendo
Essas bad de momento
Para de achar que tá vivendo
Quando na verdade tá se debatendo
Debatendo o fim de um relacionamento
Tô aproveitando o dia cinzento
Enquanto você sofre, apenas me ausento
Olhando a chuva a noite
Aqui desse apartamento
Sem mim cê tá no zero
E na dívida com o dividendo

[Verso 3: Santzu]
Opera nessa ópera
Não vá se desesperar
Quando perceber que
Não existe vida próspera
Da janela de um Ford Ka
Um copo de vodka
E alguma substância
Que embaça a sua ótica
O cifrão da nota te decífra
Enquanto eu continuo cantando
As notas sem saber as cífras
Era uma chance só, ódio em demasia
Você pediu pra eu ir
Mas não voltar de mãos vazias
Eu trouxe do que te alivia
Em forma de caligrafia
Papel desbota, tinta acaba
E a poesia fica
Essa que é a fita
Santzu na escrita, desacredita
Vai lapidando as kriptonita
Lembro muito bem do mal
Pois echergei seu rosto
Entre abril e agosto, acumulei desgosto
E se a morte vier me beijar
Desculpa por ter vindo, mas
Infelizmente não vai dá pra sentir seu gosto

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