Febril
Faz um tempo
Em suspensa ação
Hiberno
Em eterno verão
Pés pesados
Desliza o suor
Luto a guerra interna
De tempos febris
Sinto o sangue
Borbulhar
Debaixo
Da minha pele
Manchada
(Em cada andar
Uma história)
A foto do lado do berço
A urna que guarda o peso da morbidez
O sono que foge do corpo
O sonho que escapa do escopo do tempo real
(Adiado, dias finados)
Sinto o sangue
Borbulhar
Debaixo
Da minha pele
Manchada
(Em cada andar)
Sinto o sangue