Mar de Amar
Jônatas Reis / Silvestre Kuhlmann
Belo Horizonte, ao lançar-te um olhar
Surgem, nos olhos, duas minas d’água
Mas este choro sem dor e sem mágoa
É torrente de paz que vem molhar
As sementes da nossa cidade a brotar
Na felicidade sem trégua e régua
E a fraternidade, em cada légua
Virá como vento forte a espalhar
O bom recado dos nossos poetas
Drummond diz, amar só se aprende amando
Ouviremos o seu conselho brando
Poderemos buscar melhores metas?
E a quem disser que Minas não tem mar
Diremos, sim! Nós temos, mar de amar