Deusa da Minha Rua

A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a Lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos, eu suponho
Que o Sol num doirado sonho
Vai claridade buscar

Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz

Na rua uma poça d'água
Espelhos da minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão da minha vida
A minh'alma comovida
O meu pobre coração

Espelhos da minha mágoa
Meus olhos são poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar

Espelhos da minha mágoa
Meus olhos são poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu e ela é nobre
Não vale a pena sonhar

Trivia about the song Deusa da Minha Rua by Silvio Caldas

When was the song “Deusa da Minha Rua” released by Silvio Caldas?
The song Deusa da Minha Rua was released in 1967, on the album “O Seresteiro do Brasil”.

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