X do problema

Leonardo Irian, Fuzil

[Verso 1: Leonardo Irian]
X da questão problema, dilema, pecado, algema
Cegado pelos holofote em cena
Mesma briza em cada dose
Maldade, hipinose
Pro espírito cirrose interna
É caso pra glicose
Olho pro farol fechado, o semblante fechado
Do pivete injuriado, que esmola enquanto é flechado
Complexada infância, responde petulância
Arrogância do perplexado
Dentro do carro que se mata com cigarro
Ou ave, tira sarro da miséria alheia acumula pigarro
Escarro no concreto e aço, onde essa nação
Descaso em pauta
Quem reclama da minha falta de educação
A nata induz a classe média se sentir da alta
Criança só quer ser feliz, tela aliena quer virar astronauta
Fiquei maluco, Brasil nunca me viu virei um infantil caduco

[Verso 2: Fuzil]
Resulto, né Léo?
Bagulho é mil grau, né doce igual mel, letal!
Rebeldes é réu não olha pro céu
Sofre um bocado de mal
O caos motiva um mal fluído
O prejuízo machuca os menino
Em rumo ao caminho do desperdício
Eu vi confronto, rosto abatido
A lei que espelha um sistema inato
A mesma que prega princípio de rapto
Tu nocauteia quem tá nos barracos
Desnorteia a humildade dos raro
Cresci no meio, é claro... Pé no barro!
Retrato, os papo sombrio não vale um piu
Eu sou Fuzil, vingança é um prato que se como frio
Já me basta angústia, tumulto que arrasta
As mágoas que alastra, lamente a falta
Cadê a arca de Noé? No dilúvio só tô vendo a barca
Não tenho sorte, meu santo é forte
Me engana não, alienação
Sem medo da morte ou ficção
Cantando a verdade, tradição
Minha maldição, sei lá pensar demais me cansa
Justiça parece que não alcança
A glória do pai, juízo final, minha esperança
Os pensamento meu e seu um dia foi breu
Hoje é a luz, pesado é a cruz, Jesus!
[?] Deviano em sua conduz, santa paz que faz jus
Alimento pra alma, verdade acalma
Os trauma que a vida ressalta
Os amigos que foi, não volta
E isso toda hora faz falta
Demônio é a isca, tecnologia, preguiça
As criança não brinca, atento somente a jogos violento
Roubando sua briza, deixando tonto
Dor de cabeça e menor no ponto
Sangue no olho, sai do forno
Tipo o inferno, alicia o menor repleto
É vapor pro tráfico, inala fumaça
Esperto com os rato, rei do pinote
Que vara os telhados, bem falado
Entre os filhotes, o estouro no norte
E esse é o hobbie, malandragem consome
Adrenalina no nome, se necessário uns codinome
Driblando a blitz, sujeito homem
Meu som na caixa é um soco
Um sopro divino pros louco
Cantando os hino, sufoco
Pros emocore num balançar o côco
Num quero fama, tá louco?
Então sente o drama, Matrero Records
Os cara tá rouco porque canta alto
Pra arrancar os outros do lodo

Trivia about the song X do problema by Síntese

When was the song “X do problema” released by Síntese?
The song X do problema was released in 2012, on the album “Perdão pra Quem fez Chorar, Gratidão pra Quem fez Sorrir”.
Who composed the song “X do problema” by Síntese?
The song “X do problema” by Síntese was composed by Leonardo Irian, Fuzil.

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