Samba-Enredo 1992 - Non Ducor Duco, Qual É a Minha Cara?
Bom é recordar, bom demais
Velhos lampiões de gás
Candelabros, garoa, galos nos quintais
O tempo passou perdido nos antigos carrilhões
Quando o gigante explodiu
Uma selva de pedra surgiu
O ar, cadê meu ar?
No Ibirapuera vou deitar e rolar
Paulista dos barões do café
Catedral, Marco Zero, salve a praça da fé!
Lugar de bamba, fala São João, fala Ipiranga
Rosas baianas faz no largo do Arouche
Toda a cidade girar
É gol, treme terra lá na geral
São milhões de divinos violinos lá no Municipal
Tietê, quero um dia beber você
As crianças virão saciar a sede na conchinha da mão
A estrela sampa brilhou iluminando os pioneiros
Jesuítas vindos da Serra do Mar
Azul e rosa a passar
Azul e rosa é roseira
Roseira onde canta o sabiá
Meu sabiá, ô ô ô ô
Soltou o trinar, cantou, cantou
Deu um show na passarela
Levantou a galera
Bateu asas e voou