Punhos
De mão fechadas, olhos abertos
Querer ser mais quando nada satisfaz
Passos longos, caminhos certos
Dar direção ao coração estar em paz
Ser livre em Alma, trará a calma
E os sacrifícios que a vida sempre tem
Perdas e ganhos, medos tamanhos
E as feridas do tamanho de um trem
Tudo te faz tão bem o tempo e o vento são
Os trilhos da despedida
Nas quatro estações nos versos das canções
Eu vou zerando a vida
Olhos fechados, braços abertos
Todo cuidado é pouco quando o abismo é certo
Quando a mente é o que te prende
Tempo rasteja como um cão na solidão
Se não tem alma nada te acalma
É como ver o pôr do sol de uma prisão
É ter o mundo por um segundo
É como a água escorrer em suas mãos
Tudo te faz tão bem o tempo e o vento são
Os trilhos da despedida
Nas quatro estações nos versos das canções
Eu vou zerando a vida