Desconhecido

Vou te contar uma história do fim
Eu começo e tu tenta entender
Porque o meio tá justificado e o começo não importa até onde se vê
Vamos supor que tá tudo legal
Ortodoxo como de praxe
Mas se nasce com mesmo propósito, questiona ao gênio sua sanidade
Como a maldade o oposto atrai uma horda de bem lhe afortuna afundo
A forma arcaica do medo é um medo boçal oriundo do fundo do mundo

Infundo e tá junto, que se diz de longe
Nada supera desinformação
Desconhecendo aquilo que vê é o mesmo que por, expiração
Expiação nunca foi solução
Só quem tem medo de deuses o faz
Inspiração temorosa função
Dinfundo os meios, confundo canais
No fim, tanto faz
Várias palavras iguais que confundem a compreenção
Respira, para, pensa, volta, viva, morra
Não esqueça a lição

Mais tarde
Você vê
Covarde
Você crê?
Alarde
Faz temer?
Vai chover!

Somos tão iguais
Somos tão boçais
Somos fracos frente a frota desvaida
Se o valor pago em vida a alma a pouco se desfaz
Como naufragos da mente em busca ao caos do cais

Todos temos força e objetivo pra lutar?
Não?
Ao menos temos força e objetivo pra viver
São
Poucas as escolhas quando o solo assola a vida
Cê tem medo de morrer ou medo do que acredita?
Bienvenido ao novo mundo
Onde somos perturbados
Somos filhos do acaso, só não fica preocupado
A cada sanidade que se vai um novo medo jaz, se
A dádiva do gênio é que sem ela ele já nasce

Tu questiona demais esse meio e nunca consegue chegar ao seu fim
Busca em meio a Tokyo terror só rezando pra toda sua dor ter um fim
A cada sono deixado, roubado o remédio confronta e enfim
Tens medo de fantasmas? Já viu algum assim?

Mais tarde
Você vê
Covarde
Você crê?
Alarde
Faz temer?
Vai chover!

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