Jangadeiro Cearense
O sol nasce no horizonte
Entre as florestas e os montes
Despertando o jangadeiro
Homem que não teme a morte
Jangadeiro do norte trabalha nos enterros
Solta a jangada no mar, vai remando devagar
Vai ficando a branca areia
Fica as mata e os palmiteiro diz adeus ao jangadeiro
Suas folhas balanceia
Por ter sua devoção, nu tira o pé do chão
Ele faz sua oração para se retirar
Ai, ai, pra enfrentar as ondas do mar
Eu sô um pobre pescador, ajudai oh Meu Senhor
Manda um anjo protetor para o meu barco guardar
Ai, ai, pras ondas não me tragar
E o Sol já se despedindo, sobre as águas vai sumindo
E as estrelas vão surgindo, ficam as estrelas e o luar
Ai, ai, só, ele, Deus e o Mar
Ele volta carregado, o seu corpo já cansado.
Seu amor desesperado, no seu ranchinho a esperar.
Ai, ai, ela se põe a rezar.
Lá vem o meu pescador, luto com força e vigor
Agradeço ao Meu Senhor, por essa benção me dar
Ai, ai, já voltou para o meu lar