Placidez, Pena e Papel
Eu quero usar chinelo quando for verão.
Eu quero ir pra uma casa de verdade. eu quero pão.
Eu quero um vento corpo inteiro e não quero não.
Me diz que eu ainda abandono esses dias
E dias pra mim o que aparece na água cristalina de um lago
Se eu saísse desta beira e fosse àquela,
Tomasse um gole e descalçasse minhas botinas.
Vinde, que eu não vou de jeito nenhum,
Ainda que almeje um passo algum.
Vem pra me benzer e pra me socorrer de mar.
Sopra não meu rosto, lindo sol,
Eu vim tão devagar, de tão maldito procurar.
Coze não meus pés, terra de chão.
Vim de nenhum lugar pra ver se aqui encontro perdão.