Elegia 3: Elegia da Consciência
"Não me acho em razões sigo pois os
Passos ditam o que pensar
E mesmo ao entender
As cenas que devem verter
Marcha insiste em me levar
O que não sou eu
O que é alheio a mim
Roga por fim
Não tarda a achar
Se um erro sutil
Deu vida a fraqueza e ao temor
Só resta a mim devastar tantos
Só restando os prantos
O que não sou eu
O que é alheio a mim
Roga por fim
Não tarda a achar
Se um erro sutil
Deu vida a fraqueza e ao temor
Só resta a mim devastar tantos
Só restando os prantos
Segue o futuro da nação
Pra que o chão possa recolher
Seguem as honras de quem cumpriu seu dever
Fronteiras e milhas nunca medem a ambição
De quem quer poder
Rastros de quem não quer perdão
E sim, esquecer
Não me acho em razões sigo pois os
Passos ditam o que pensar
E mesmo ao entender
As cenas que devem verter
Marcha insiste em me levar
O que não sou eu
O que é alheio a mim
Roga por fim
Não tarda a achar
Se um erro sutil
Deu vida a fraqueza e ao temor
Só resta a mim devastar tantos
Só restando os prantos
O que não sou eu
O que é alheio a mim
Roga por fim
Não tarda a achar
Se um erro sutil
Deu vida a fraqueza e ao temor
Só resta a mim devastar tantos
Só restando os prantos
A filha, irmãs, amigos, preocupados pais
As promessas a pagar
A volta a brincadeira, o casamento e a paz
Que insiste em não chegar
Anseios que a morte já rendeu faz do fim
Tanto relembrar
Deixa em suspense os sonhos
Que não vão se achar
As preces alçadas por rancor
Pedem dor, querem condenar
Tantas as criações pra ferir,
Pra matar
Armas e tanques de brinquedo,
Sem saber, me ensinavam a batalhar
As guerras cessavam quando o almoço estava a vir
Essa insiste em não cessar
As cidades vão se curvando a tanto destroçar
Faz-se o palco então pra tanto fim aqui se achar
Do silêncio um ruir
Tanta luz tanto brilho pouca cor
Tanto alvo a atingir
Tudo que eu teimo em fugir
Leva até aqui
Um corpo já cansado de insistir
Pela paz imposta pela guerra
A guerra que nos condenou
E humilhou
Toda derrota é fruto da impureza
Essa que nos condenou
E humilhou
Nada é igual e nada é bem comum
Eu peço com a opressão, conclusão
Dessa forma eu levo a marcha
Sem querer perdão
O que não sou eu, o que é alheio a mim
Roga por fim, não tarda a achar
Se um erro sutil deu vida a fraqueza
E ao temor só resta a mim devastar"