Samba-Enredo 1988 - Na ginga do samba, aí vem Ataulfo
Assim dizia o poeta
Amélia que era mulher de verdade
Às vezes passava fome
Sentia felicidade
Oh! Miraí, enalteceste a história
Com o menino encantador
Foste com o Rio de Janeiro
O palco verdadeiro
Do grande compositor
O primeiro amor
Quem sabe onde andará
E a professorinha
Que ensinou o bê-á-bá
Covarde, chorar pra quê
Morre o homem e fica a fama
Pois é oh! Mulata assanhada
Leva o meu samba
O bonde São Januário
Saudade do meu barracão
Lagoa serena e laranja madura
Fizeram o seu nome correr chão
Ataulfo Alves, poeta
Que a musa iluminou
Receba do galo de ouro
Nossa homenagem
Pelas obras que deixou
"Na ginga do samba" Lucas vem assim
Acenando lenços brancos
Saravá foi Joaquim
(Vamos cantar)