Sem Nome

Só quando estava aqui
Queria estar lá
Vivendo o raso eu vi, vi tudo mudar
Tudo mudou e ri, que aqui que era o lugar
Que eu deveria estar, que eu deveria honrar
Sem reclamar

Às vezes eu só quero quando já se foi
Conte um em um e nunca chego a dois
Horas vem e passam, meu tempo voa
E quando o dia acaba
Fica pra depois

E essa rotina encanta como um ritmo hipnótico
E já tudo que eu falo não me soa muito lógico
E a paciência em mim
Chegou até o fim
E faz tudo que eu vejo
Confundir-se com meu ódio

As cores todas me parecem tons de cinza
O céu só aparece, se eu nem olhar
As luzes me confundem
Não sei se é o dia ou se sou eu
Não estava assim, quando cheguei aqui

E às vezes eu só quero quando já se foi
Conte um em um e nunca chego a dois
Horas vem e passam, meu tempo voa
E quando o dia acaba
Fica pra depois

De vez em quando as ordens chegam por um cabo óptico
Pedindo pra soltar todos os bichos do zoológico
E eu tento entender
O que isso quer dizer
E faz tudo que eu vejo
Confundir-se com meu ódio

Hey

E as coisas se ajeitam de um jeito tão caótico
E já tudo que eu faço me parece tão robótico
E a paciência em mim
Chegou até o fim
E faz tudo que eu vejo
Confundir-se com meu ódio

Trivia about the song Sem Nome by Vespas Mandarinas

When was the song “Sem Nome” released by Vespas Mandarinas?
The song Sem Nome was released in 2010, on the album “Da Doo Ron Ron”.

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