A Gigolete

Franz Lehár / Vicente Celestino

Um negro véu
Encobre o céu
Vozes de orquestra
Pelo espaço, vão e vem
Noite sem Lua
Ninguém na rua
Paris é morta
Vida e lida já não tem

Saíamos, pois, assoviando
E cantando
Uma canção de cabaré
Vamos querida para a lida
Sem nenhum temor
Ponha na liga
A navalha, meu amor

Não ouves a voz do apache
Ó gigolete, que me sorris
Quem sabe se é a última vez
Ó gigolete, flor de Paris

Que junto iremos dançar
A morte, eu sinto rondar
À noite, nos dois
Gozemos, pois sem nos amedrontar

O sofrimento qualquer tormento
Invés de dar-me
Amargura mágoa e dor
Dá-me alegria
E poesia
Faz-me valente
Forte e crente
No amor

Tua eu sou
E aqui estou
Apache amigo
Irei contigo juntos sofrer
Dá-me teu braço
Que é o laço
Desta união
Sigo contigo
Por ti brigo
Rufião

Que importa a perseguição
Que nos promove este país
Não há para o apache, perdão
Mas sem apaches, não há Paris
Portanto, devemos gozar
E nunca em tristezas pensar
Vamos então
Ganhar ao pão
Sem nos amedrontar

Trivia about the song A Gigolete by Vicente Celestino

Who composed the song “A Gigolete” by Vicente Celestino?
The song “A Gigolete” by Vicente Celestino was composed by Franz Lehár and Vicente Celestino.

Most popular songs of Vicente Celestino

Other artists of Velha guarda