Em Casa Um Monstro, Na Favela Um Santo
Eu também quero, os lanche, massa na padoca
Soltar pipa, minhas ratinhas, eu rasgo e jogo fora
Já era a hora, o neguim que chora
Quero uma bike, uma Rider, havaianas eu jogo fora
Agora ri, ri das duas cor
Seu sangue no asfalto com lama que se misturou
Lembrei os cascudos, os bate, xinga e ri
Agora eu com as draga loka, as suas trouxe os tratorzin'
Que só usava, flat especial de mala
Deu na minha cara, mas foi eu, foi coração canalha
-Como é firma, adianta a parada lá
Camaradinha das antiga, cantei a pedra, moleque onda (nego Arita)
E la foi eu ó, anos 90 chei' de ódio
Ter respeito, e a cabeça do sujeito foi meu pódio
Mas eu quis mais, malandragem que impregna
Choveu doninha, e eu de patrão e o bar das prima
Mas não você, sujo que nem aquele monstro não
Pago rodada, deu esmola, e um lugar na lotação
Mar mim, turrava, desde pivete aos 17
Passei por cima da sua vida, e dos breguedi
Eu fui maior, respeito dos idoso e dos menor
Ponta nos boteco, e na cidade um pó
As qualidades, por onde quer que eu vá as amizades
Que olha no meus olhos e diz
Se os polícia invadir, triste e infeliz
Nós morre atirando, fiel, pancada, feliz
E malandragem e um boa praça
Como é que é? Demorô de cair pra dentro
Conceito na cidade
Eu também quero, abrir o armário da cozinha
E não sentir na pele, sempre as latas vazias
Olhar em volta e dizer que nada foi em vão
Solução, sem canhão, dramatização
Talvez um Ivan Endel, uma peita high level
Tomar tequila, um Martini is the reagen
Mas tudo que nos fere, é simples e pequeno
Desviar sempre das balas, recusar o veneno
Pra ter ibope, respeito e consideração
Aprontei, revidei, até tiro eu dei
Sem recuperação, diante dos irmãos
Apresentei minha quadrada, e dei fim do meu oitão
Malandragem? Não não, sobrevivência!
Não sei se pra você, isso faz diferença
Se serve de consolo os brinquedo eletrônico
Só pra esfriar, e não subir o seu termômetro
Porque se a chapa esquentar, daqui eu mando ver
Não pra ver o mal, só o sangue descer
Primordialmente, um elo consequente
Caim matou Abel, a inveja eternamente
Se queimaram meu Cyclone, minha boina da hora
É, prometo mãe, você nunca mais chora
Tirar uma meia hora, entre os camaradas
Falar aqui mina, e honrar a quebrada
Cada gesto, melancolia é que se expressa
Rip morte, o lado que mais pesa
Tiro na testa, um frevo uma festa
E os cabuloso pina aqui sem pressa
Minha jaqueta de couro, Mizuno da Centauro
Foi o que restou de muitos e vários
Momentos que não cai, em esquecimento
E o que eu tenho agora? Ham, só sofrimento