Morte da Chuva

Violins

Quem olha nos meus olhos não crê
Que eu apaguei o mundo
E desci ao inferno pra ver o sol

Um dia estive só com você
Só pra eu abrir mão de tudo
E ceder meu destino pra um outro sol

Não mereceu nem luto
A morte da chuva
Eu quero um minuto de tudo
Não quero o que é muito de tudo

Não mereceu meu susto
A morte de deus crua
Eu quero meu susto mais fútil
Eu quero meu susto mais fútil

Como é bonito o meu corpo sem órgãos
Se alimentar de uma porção de vidro
O fim do que é sozinho
É um brinde ao que se cala
Pra que toda arte
Exponha o que se partiu
Vai ser o auge do show
Meu sucesso irrelevante

Não mereceu nem luto
A morte da puta
Um féretro alegre no fundo
O mais morto defunto do mundo

Não mereceu nem susto
A sorte de ser surdo
Eu quero meu susto mais fútil
Eu quero meu susto mais fútil

Como é bonito o meu corpo sem órgãos
Se alimentar de uma porção de vidro
O fim do que é sozinho
É um brinde ao que se fala
Pra em toda parte o homem morrer de rir
Vai ser o auge do show
Quem padece é irrelevante

Quem olha só com os olhos não vê
O assunto que eu discuto
É preciso um sentido que falta em nós

Trivia about the song Morte da Chuva by Violins

When was the song “Morte da Chuva” released by Violins?
The song Morte da Chuva was released in 2010, on the album “Greve das Navalhas”.

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