Datilógrafa
Jorge Faraj / Wilson Batista
De manhã, no mesmo bonde
Você vem, não sei de onde,
Para o escritório cruel
Onde a máquina lhe espera
E você se desespera
Para dar vida ao papel.
Datilógrafa querida
Eu queria ser borracha
Pra seus erros apagar...
Datilógrafa querida
Eu queria ser patrão
Pra você não trabalhar.
Datilógrafa querida
Você tem na minha vida
Emprego de mais valor
Venha escrever, eu lhe peço
Sem erro e sem retrocesso,
A história do nosso amor.