Potro Sem Dono
A sede de liberdade
Rebenta a soga do potro
Que parte em busca do pago
E num galope dispara
Rasgando a coxilha ao meio
Mordendo o vento na cara.
Bebe horizonte nos olhos,
Empurra a terra pra trás
Lá vai bem longe a figura,
Mostra um caminho tenaz
A humanidade sofrida
Que luta em busca da paz.
(Refrão)
Vai potro sem dono
Vai livre como eu.
(Repete o Refrão)
Se a morte lhe faz negaça,
Joga com a vida com a sorte
Desprezando a própria morte,
Não se prende a preconceito
Nem mata a sede com farsa,
Leva o destino no peito.
Na sombra da madrugada
Vai florescendo a canção
Aquece o fogo de chão,
Enxuga o pranto de ausência,
Esta guitarra campeira,
Velho clarim da querência.
(Repete o Refrão 4x)