Um Berrante Vadio
Uma chuva na roça
Logo no amanhecer
Um cavalo selado
Pra eu e você
Um berrante vadio
E uma viola ponteada
E os sonhos longos
Nesta estrada
Eu vou buscar, buscar
A realidade,
De manhã o galo canta
Eu começo observar
Sinto a voz do interior
Logo começo a cantar
E o cheiro da boiada
Que começa a se espalhar
Por todo canto da fazenda
Quando começo a cantar,
Viva a Deus que nos criou
E a paz toda estendida
Que me fez cantador
Nestes versos tão compridos
E essa voz que vem do peito
Desse jeito não jeito
De voltar.