Covardia

Mário Bernardino / Zilo

Trago no peito a cicatriz de uma saudade
No desespero minha alma está perdida
E a lembrança desse meu cruel passado
É como espinho transpassando minha vida
Estou sofrendo e porque fui um covarde
Fui traiçoeiro a quem tanto me queria
Ignorando que mais cedo ou mais tarde
Pagasse caro toda minha covardia

Sou obrigado a viver neste desterro
Sinto remorso me doer na consciência
Vejo na frente o espelho do meu erro
Estou vivendo na mais triste penitência
Embriagado eu recordo o momento
Que junto à ela eu subi aos pés do altar
Depois por outro desviei meu pensamento
E para sempre desprezei meu santo lar

Hoje me vejo sem abrigo e sem mais nada
Voltei à ela arrependido do que fiz
Pobre mulher tinha sido obrigada
Buscar abrigo numa vida infeliz
Eu lhe roubei o santo nome de esposa
Lhe atirando no abismo deste mundo
Porém se ela é uma pobre mariposa
Eu sou a sombra de um boêmio vagabundo

Trivia about the song Covardia by Zilo e Zalo

On which albums was the song “Covardia” released by Zilo e Zalo?
Zilo e Zalo released the song on the albums “Cantam Para Seus Fãs” in 1960 and “Zilo e Zalo” in 1976.
Who composed the song “Covardia” by Zilo e Zalo?
The song “Covardia” by Zilo e Zalo was composed by Mário Bernardino and Zilo.

Most popular songs of Zilo e Zalo

Other artists of Sertanejo